Qualidade de vida está na lista de expectativas de quem escolhe morar com segurança em condomínio. Poder realizar atividades esportivas e de lazer junto com a família, além de desfrutar de outras áreas que são indispensáveis na maioria dos projetos de condomínios fechados, é um grande atrativo.
Porém, a realidade de muitas famílias é outra e o que tem motivado a optarem por esse tipo de imóvel é a segurança.
De fato, há sistemas de segurança em condomínio que se transformaram em fortalezas, com cerca elétrica, guarita blindada, circuito interno de TV (CFTV), alarme e botão de pânico, além do exército de seguranças e vigilantes armados. No entanto, infelizmente esses locais não escapam de roubos, furtos, e arrastões.
Apenas para se ter uma ideia da violência que cerca os condomínios, dados da Secretária de Segurança Pública (SSP) demonstraram um aumento de 56% para os furtos e roubos em condomínios, entre 2017 e 2018. Todo esse arsenal para conter a violência, na verdade, não passa de uma perigosa sensação de segurança.
As formas de ação dos invasores mais comuns costumam ser: Abordar um morador que está chegando no condomínio e conseguir acesso junto a ele, vestir-se bem e conseguir acesso junto aos porteiros (esse caso é muito comum os jovens participarem do ato da invasão), ou até mesmo os bandidos estudarem o estilo dos mor adores e tentarem entrar como se fossem eles. E para síndicos, situações como essas são muito preocupantes. Mas nós temos algumas dicas que podem te ajudar a ser mais assertivo na questão da segurança em condomínio.
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Por isso, leia esse artigo até o fim, porque falaremos sobre um projeto integrado que vai ajudar e muito a aumentar a segurança em condomínio que está sob a sua responsabilidade. Não deixe de acessar também outros conteúdos interessantes do mundo condominial e da segurança eletrônica aqui no Blog da Interport.
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Segurança Perimetral
A segurança perimetral busca criar barreiras ao redor do local para impedir a invasão de pessoas não autorizadas. E além de impedir, esse tipo de segurança em condomínio também inibe e detecta situações de risco. São classificadas como:
– Psicológicas: essas barreiras são aquelas que aumentam a percepção de risco para o invasor, como placas de avisos de cão feroz e de câmeras, concertina e arame farpado. Apesar de não impedir completamente a ação dos criminosos, esse tipo de barreira tem um importante papel de inibi-los.
– Tecnológicas: todos os dispositivos de segurança eletrônica são considerados barreiras tecnológicas. Os mais comuns são os serviços de monitoramento de alarmes que fiscalizam comércios e empresas 24h em 7 dias da semana por meio de uma equipe totalmente especializada e treinada para agir em casos de ocorrências.
– Físicas: as barreiras físicas são aquelas que tentam impedir a entrada de criminosos no local como muros altos, cercas elétricas, arames farpados, cacos de vidros e etc.
Leia também: O que é a Segurança Perimetral?
Pontos de iluminação no condomínio inibem a ação de pessoas má intencionadas
É fundamental que as dependências do condomínio sejam bem iluminadas, a fim de desestimular a ação de infratores da Lei. Aconselha-se utilizar luminárias e holofotes para que se mantenha o espaço das áreas comuns bem iluminados uma vez que quanto melhor for a iluminação mais fácil se torna na hora de identificar uma pessoa que esteja tentado a invadir o condomínio.
Eu sou síndico, e como posso desenvolver ações de segurança em condomínio?
Nesse caso, é de suma importância que o síndico possa desenvolver ações que tenha o envolvimento dos condôminos, por exemplo, criando um conselho com moradores que se interessem pelo tema, elaborando um documento que contenha normas firmes e transparentes sobre a segurança do condomínio, discriminando, inclusive, punições;
Também pode ser uma saída muito positiva, realizar reuniões condominiais que abordem assuntos relativos à segurança em condomínio.
E os condôminos, como podem auxiliar nas ações de segurança?
E se dica boa é dica compartilhada, vale a pena que os condôminos não descuidem da sua segurança, da sua família e dos demais moradores, por isso, você que mora em um condomínio, o ideal é participar ativamente das reuniões referentes à segurança, inclusive fazendo parte das comissões ou conselhos de segurança do seu condomínio; obedecer às normas de segurança preconizadas para o seu condomínio; não se expor desnecessariamente, evitando comentar sobre sua vida intima, seus bens, patrimônio e ganhos na frente de estranhos ou até mesmo de funcionários; procurar conhecer os hábitos de seus vizinhos e se relacionar bem com eles e o mais importante: ao entrar ou sair do prédio, observe se há pessoas nas proximidades. Caso perceba alguma movimentação estranha, não entre ou saia, ligue imediatamente para a polícia, avise seus familiares e o porteiro.
Mas em uma situação de roubo, como o síndico deve agir?
Nesse caso, o ideal é que haja um bom fluxo de comunicação entre a vítima do roubo no apartamento e o síndico. Desse modo, ele será capaz de tomar as medidas necessárias — desde que tenha os meios para isso. Um exemplo é a checagem na câmera de segurança. Já as responsabilidades financeiras e jurídicas não cabem a ele, com exceção dos casos comprovados de negligência. O ideal é que a ocorrência seja registrada e que o síndico acompanhe as investigações, inclusive informando os demais moradores do condomínio até o desfecho do caso.
Acesse: Guia “Como Minimizar Riscos de Invasão no seu Condomínio
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