Além de promover o bem-estar de condôminos e funcionários, a manutenção de condomínio valoriza o patrimônio. Negligenciar essa prática, acarreta vários problemas, inclusive, gastos financeiros excessivos. 

 

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Vamos começar por uma informação importante: a manutenção de condomínio é uma das responsabilidades do síndico prevista no artigo 1348 do Código Civil. Viabilizar essa tarefa, é essencial para garantir a segurança condominial e o bom funcionamento de todos os equipamentos, estruturas e sistemas.

 

 

Para que garantir que isso aconteça, é preciso ter um bom plano de manutenção, além de executá-lo e atualizá-lo corretamente.

 

 

 

Leia esse artigo até o final. Vamos orientá-lo sobre como elaborar um plano eficiente e apresentar os tipos de manutenção que você pode implementar em seu condomínio.

 

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Observação: aqui, na seção de artigos da Interport, você se atualiza de forma clara e objetiva sobre o mundo condominial e da segurança eletrônica.

 

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Por quê implantar um plano de manutenção de condomínio?

 

Entre muitas outras responsabilidades expressas no artigo 1.348 do Código Civil, compete ao síndico:

 

  • Diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores.

Além disso, se algum problema ou acidente vir a acontecer, e for comprovado que houve negligência na manutenção de condomínio, o síndico poderá ser responsabilizado.

 

Portanto, ao elaborar um plano, se cumpre a obrigação, promove a segurança do condomínio e, como consequência, contribui para a valorização patrimonial.

 

É preciso entender que investir tempo e recursos nisso é tão importante quanto adotar soluções tecnológicas inovadoras.

 

Muitos síndicos ainda concentram seus esforços em manter a taxa condominial num valor que não cause conflitos. A intenção é boa, mas, na maioria das vezes, essa atitude posterga ações preventivas, podendo trazer consequências ruins. Quanto mais tempo levar para realizar uma manutenção de condomínio, maior poderá ser as despesas com imprevistos futuros.

 

Leia também: Como equilibrar as contas do condominio na pandemia?

 

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Vamos começar com a implantação de um plano de manutenção de condomínio

 

Se o seu condomínio não possui um plano de manutenção, sua primeira atitude é providenciar um. Alguns síndicos deixam de elaborá-lo por terem conhecimento de que a gestão anterior procedia com as manutenções. Isso pode ser um grave erro.

 

Dica Interport: Mesmo se houver documentação para comprovar o cumprimento de manutenções, garanta que sua gestão verifique se tudo está em ordem e crie o plano. Lembre-se da sua responsabilidade como síndico.

Para implantar o plano de manutenção, siga as orientações a seguir.

 

1. Faça uma inspeção predial 

 

 Contrate uma assessoria técnica para que uma inspeção predial seja feita. É uma medida fundamental para prédios antigos.

 

inspeção predial é um procedimento da engenharia para analisar e identificar problemas nos equipamentos, estruturas e sistemas do edifício. Como resultado, é apresentado um parecer técnico com recomendações para correções.

 

2. Continue com o trabalhado de engenharia

 

Com o parecer em mãos, seu consultor técnico irá descrever as ações de manutenção necessárias e atuar preventiva ou corretivamente, para corrigir ou evitar falhas.

 

 3. Elabore o plano de manutenção


O parecer técnico ou o Manual das 
Áreas Comuns do Edifício é o seu documento norteador.

 

Junto de sua assessoria técnica e jurídica, planeje ações de manutenção. Pense em curto, médio e longo prazo, e lembre-se de levar tudo isso para a assembleia. Discutir as prioridades com seus moradores é uma atitude estratégica.

 

Dica Interport: Para evitar custos excessivos, fuja das ações paliativas e, ao fazer a previsão orçamentária para os investimentos em manutenção, considere:

 

  • Investimento feito nos anos anteriores;

  • Investimento previsto em ações futuras;

  • Fundo de reserva para intervenções maiores;

  • Contratação e demissão de funcionários: é prerrogativa do síndico a admissão ou liberação de colaboradores.
    A única ressalva se dá quando a valor da multa rescisória for muito elevado.

Mesmo que intervenções maiores só venham a acontecer dentro de muitos anos, a dica é detalhá-las com antecedência para reduzir a chance de enfrentar conflitos no momento da execução.

Quando tudo estiver claro para você, sua assessoria e condôminos, organize um calendário para o ano inteiro, onde todas as manutenções preventivas e preditivas possam ser acompanhadas.

 

4. Atualize o plano

Conforme o andamento das ações de manutenção, alguns ajustes podem ser necessários, como mudanças de periodicidade.

As normas de engenharia predial também podem ser mudadas, por isso, contar com uma assessoria técnica é importante para estar sempre atualizado sobre o tema.

Registre todas as ações de manutenção

Para os próximos síndicos terem acesso ao plano de manutenção, registre todas as ações realizadas e planejadas, e as armazene de forma segura e acessível.

Dica Interport: Seu tempo na função pode ser temporário, mas sua atuação impacta no presente e no futuro do seu condomínio.

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Então quais são os tipos de manutenção de condomínio?

Neste post, nós já comentamos sobre algumas manutenções e, até mesmo, salientamos a conveniência de priorizar, no plano, as preditivas e preventivas. Mas você sabe qual a diferença entre elas?

A seguir, entenda melhor sobre os três tipos de manutenção de condomínio: preditiva, preventiva e corretiva.

 

Manutenção preditiva

 

As manutenções preditivas são baseadas na análise e medição de alguns fatores. Por isso, existem diferentes tipos, como a análise de vibração, temperatura e ultrassom industrial.

Com essas ações, é possível:

  • Monitorar o desempenho de equipamentos, estruturas e sistemas de edifícios;
  • Prever falhas;
  • Identificar sinais que indicam a necessidade de manutenção;
  • Evitar intervenções mais trabalhosas e mais caras;
  • Maximizar a vida útil dos equipamentos, estruturas ou sistemas;
  • Reduzir as ações preventivas ou corretivas ao longo do tempo.

     

Manutenção preventiva

Enquanto a manutenção preditiva tem como objetivo diagnosticar e prever problemas, a preventiva pode ser entendida como uma manutenção programada, quando já se possui um conhecimento sobre quando determinados equipamentos, estruturas ou sistemas podem apresentar falhas.

 

O objetivo é impedir a ocorrência de defeitos para, assim, não precisar apelar para a manutenção corretiva, mais dispendiosa.

Confira para quais equipamentos, estruturas e sistemas você deve planejar ações preventivas:

  • Bombas (clique aqui e acesse o guia da manutenção de bombas);
  • Elevadores;
  • Motor dos portões automáticos;
  • Portões de acesso de pedestres e veículos;
  • Interfones;
  • Painéis elétricos;
  • Sistema de segurança e de combate a incêndio;
  • Fechadas e acabamentos do prédio;
  • Instalações de água e esgoto;
  • Instalações elétricas;
  • Instalações de gás.

     


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    Manutenção corretiva

    Por falta de conhecimento, planejamento e assessoramento técnico, síndicos deixam de lado as manutenções preditivas e preventivas, e acabam gastando mais e enfrentando conflitos com moradores.

    A manutenção corretiva é aquela destinada a consertar algo. É a última alternativa de fazer um equipamento funcionar novamente, antes de partir para a compra de um novo.

    Por esse motivo, é a mais cara, com alguns consertos chegando até 5x o valor de uma manutenção preventiva.

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O que podemos concluir?

 

Um dos erros mais comuns dos síndicos é não buscar o assessoramento técnico para segmentos basilares da gestão condominial.

Dica Interport: O síndico é a figura central do condomínio e a responsabilidade recai sobre ele. No entanto, é importante consultar pessoas da área jurídica, financeira e de engenharia para respaldar melhor suas escolhas e atitudes.

A correta manutenção de condomínio garante a segurança dos moradores. E um plano eficaz, como você deve ter percebido, envolve etapas nas quais a atuação dos engenheiros é substancial. Não meça esforços para diminuir as chances de acidentes, falhas e despesas maiores com manutenção.

Para lidar ainda melhor com esse desafio, existem algumas soluções tecnológicas interessantes no mercado.

Os sistemas das soluções de portaria remota e controle de acesso para condomínio, por exemplo, avisam quando uma ação preventiva deve ser feita, facilitando a sua administração.

E aí, pronto para otimizar a manutenção do seu condomínio?

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